Mulheres no mercado imobiliário: conquistas e dificuldades
Em quase todas as áreas de atuação, as mulheres tem conquistado cada vez mais espeço, inclusive em posições mais altas. No setor de imóveis, isso não é diferente. E as conquistas delas no setor, não param de crescer.
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No começo, as mulheres assumiam principalmente cargos auxiliares nas imobiliárias e de corretora de imóveis. Mas, hoje, elas já representam uma boa porcentagem de posições como gerente, supervisora e diretora, além de participarem ativamente das entidades do mercado, como o Secovi e o CRECI.
Apesar desse crescimento, as mulheres ainda enfrentam diversos desafios ao lutar por espaço nesse setor. Continue a leitura e descubra as conquistas e dificuldades das mulheres no mercado imobiliário.
Participação das mulheres no mercado imobiliário
Por lei, somente homens podiam trabalhar como corretores de imóveis até 1958 – ano em que esse artigo foi alterado pelo Tribunal de Justiça, permitindo que as mulheres pudessem também começar a exercer esse cargo. No entanto, somente nos anos 90 é que a participação feminina no setor passou a ser maior.
Uma pesquisa realizada pelo COFECI (Conselho Federal de Corretores de Imóveis) em 2013, mostrava que nos últimos 10 anos, o número de mulheres no mercado imobiliário tinha crescido 144%. Ainda segundo o COFECI, hoje, elas ocupam 34% dos profissionais legalmente registrados.
Busca por profissionalização
Um ponto importante do desempenho de qualquer pessoa que queira ser corretor de imóveis é a busca por profissionalização.
Para obter registro como corretor, é necessário ter um dos seguintes cursos:
- TTI (Técnico de Transações Imobiliárias);
- Curso Superior de Tecnologia em Negócios Imobiliários;
- Curso Superior de Gestão em Negócios Imobiliários;
- Pós-graduação em Negócios Imobiliários.
Essa é a formação necessária, mas não deve ser a única. Um dos maiores erros que um corretor pode cometer é deixar de buscar atualização profissional. Com um mercado tão dinâmico e com a tecnologia avançando quase que diariamente, quem fica parado perde espaço.
Nesse quesito, as mulheres costumam levar vantagem porque, normalmente, são mais abertas à ideia de uma formação acadêmica, inclusive para investir na carreira imobiliária.
Segundo dados da pesquisa O lado feminino do mercado imobiliário 2021, desenvolvida pela Datastore, com Raquel Trevisan, Mulheres do Imobiliário e Alice Oleto, a porcentagem de mulheres no mercado imobiliário com curso superior completo e pós-graduação, mestrado ou doutorado é de 78%.
Além disso, as mulheres têm se mostrado consumidoras ávidas das tecnologias que facilitam o exercício da profissão. Dos sistemas de gestão aos meios de comunicação, o público feminino se destaca por investir na melhoria da relação com os consumidores.
Desafios das mulheres corretoras
Além das atribuições diárias que todos os profissionais do ramo de imóveis precisam cumprir, as mulheres corretoras ainda enfrentam desafios extras em sua jornada. Elas têm que lidar com machismo, preconceito e a desconfiança dessas mesmas pessoas, além das dificuldades de intercalar a vida pessoal com a carreira. Confira, a seguir, mais detalhes de alguns desses desafios diários.
Dupla jornada
Esse pode parecer um desafio antigo, mas a dupla jornada ainda é uma constante no cotidiano de muitas mulheres.
Para quem não está familiarizado, o conceito da dupla jornada é que, além da jornada de trabalho tradicional, a mulher teria também uma outra ao retornar pra casa. Ou seja, após o período de trabalho comum, em vez de chegar em casa e ter o seu tão merecido descanso, como a maior parte dos homens teria, a mulher normalmente tem mais uma série de obrigações para lidar.
Normalmente, isso ocorre porque as mulheres são quem cuidam dos filhos e dos afazeres domésticos, como cozinhar, limpar e lavar roupas. Muitas vezes, sem que haja nenhum tipo de ajuda.
Essa dupla jornada é mais comum do que se imagina, inclusive entre as mulheres do mercado imobiliário. Muitas corretoras tem filhos ainda pequenos para cuidar, são as responsáveis pela organização da casa e, ainda, são provedoras de boa parte do dinheiro da família.
De acordo com a pesquisa O lado feminino do marcado imobiliário 2021, 58% das mulheres do setor possuem filhos e 40% deles são crianças de até 10 anos. Além disso, 44% das mulheres do mercado imobiliário compõem mais de 50% da renda total familiar com seu salário, ou seja, o emprego delas é essencial para a casa.
Muitas acabam abrindo mão de ter um tempo para cuidar de si mesma, para conseguir cumprir todas as tarefas diárias que essa dupla jornada exige, para manter o bem estar da família e garantir sua estabilidade financeira.
Falta de apoio em relação a vida pessoal
Outro grande desafio é o fato dessas profissionais, na maioria das vezes, não terem direito à licença maternidade, o que acaba impactando, diretamente, nos seus planos de terem filhos. Segundo também os dados do relatório O lado feminino do mercado imobiliário 2021, 54% das mulheres do setor trabalham com o regime de Pessoa Jurídica/MEI ou são autônomas.
Outro ponto que vale ressaltar é que, muitas vezes, as mulheres no mercado imobiliário que já possuem filhos, precisam trabalhar redobrado para conseguirem seu reconhecimento e salário compatível com suas atribuições. E, quando são gestantes, têm dificuldade de encontrar segurança e estrutura na empresa para ter uma vida estável. Na pesquisa, 44% das mulheres que tiveram filhos no setor afirmam que tiverem dificuldades para se estabelecer novamente no mercado de trabalho após terem filhos.
Além disso gerar um impacto direto no planejamento familiar dessas mulheres, ainda acaba desencorajando algumas delas que possuem o sonho de ser mãe mas que também querem trabalhar nesse segmento.
Isso pode até mesmo prejudicar o desempenho da mulher no trabalho, uma vez que pode existir uma frustração em relação a vida pessoal e profissional.
Cabo de guerra entra as próprias mulheres
Infelizmente, esse é um comportamento muito mais normal do que se imagina dentro dos ambientes profissionais. Justamente por muitas vezes enxergarem que as oportunidades e as possibilidades de crescimento são mais limitadas para elas, algumas mulheres podem estar dispostas a focar suas disputas contra outras mulheres, temendo perder o espaço delas.
Ou seja, na mente delas, se uma mulher conseguir uma vaga de emprego, ser promovida, ou passar a ocupar um espaço de mais importância dentro da sua empresa, isso pode ser uma ameaça a elas. No sentido de imaginarem que essa outra mulher está ocupando um espaço que poderia ser delas, o que faz com que o ambiente se torne ainda mais hostil para as próprias mulheres.
Apesar disso, ainda de acordo com a pesquisa, 56% delas discordam que as mulheres são mais rivais do que competitivas no mercado imobiliário.
Falta de equidade e igualdade de gênero
Outra questão relevante que as mulheres acabam tendo que lidar dentro do mercado imobiliário, é a diferença do nível de cobrança, expectativas e de comportamentos esperados em relação aos homens. Segundo a Impulso Beta, uma organização responsável por estudar soluções para os problemas de equidade de gênero nas empresas, existem estereótipos de gênero sob os quais as mulheres acabam sendo avaliadas.
Ou seja, na prática, a régua que avalia o desempenho das mulheres em uma empresa acaba sendo diferente da usada para homens, de forma a prejudicá-las. Esse assunto se torna consideravelmente mais visível quando falamos de promoções, onde o homem costuma ser promovido com base no seu potencial, enquanto a mulher precisa já ter provado seu valor par subir de cargo.
Isso significa que, enquanto um homem jovem pode adquirir conhecimento e se aperfeiçoar com calma, já vislumbrando uma ascendência na carreira, para a mulher acaba existindo a necessidade de aprender e se desenvolver de forma muito mais rápida, uma vez que seu potencial não será levado em consideração, mas sim o quanto ela é capaz de fazer hoje e agora. Isso pode piorar ainda mais em ambientes de trabalho predominantemente masculinos, como o próprio setor imobiliário.
De acordo com os dados da pesquisa O lado feminino do mercado imobiliário 2021, 61% delas acreditam que não tem as mesmas oportunidades que os homens. Além disso, para ter uma vida profissional mais satisfatória, 52% citaram a remuneração salarial como um item a ser melhorado, 34% disseram mais oportunidades de crescimento na carreira e 27% falaram mais reconhecimento profissional.
Além disso, muitas vezes, seu desempenho no trabalho é relacionado a alguns traços da sua personalidade, que são julgados de forma taxativa, prejudicando seu crescimento. Coisa que não acontece com homens que possuem os mesmos traços.
Exemplos clássicos são quando a mulher passa a ser taxada de mandona ou grosseira, em função de uma resposta mais direta ou um posicionamento mais rígido, e quando elas são taxadas como muito boazinhas ou muito bobinhas, simplesmente por serem mais prestativas e gentis.
Esses adjetivos acabam sendo usados de forma a desqualificá-las e acabam rotulando-as com títulos e características não necessariamente reais. Por conta disso, é comum que dentro do ambiente profissional, muitas mulheres se sintam inseguras, tornando sua trajetória nesse mercado ainda mais difícil.
Mesmo com o aumento de conversas a respeito desse assunto nos últimos anos, 88% das mulheres no mercado imobiliário afirmam que suas empresas não promovem nenhum programa para discutir e aplicar a igualdade e equidade de gênero.
Assédio e machismo
Esse é disparado o pior dos problemas que as mulheres no mercado imobiliário enfrentam. O tópico anterior já deixou bastante claro que em diversas situações existem uma diferenciação do tratamento e do reconhecimento entre homens e mulheres. Elas acabam sendo inferiorizadas, julgadas ou pouco valorizadas só pelo fato de serem mulheres.
Mas situações ainda piores podem acontecer, como assédios morais e sexuais. Infelizmente, isso acaba sendo bastante comum, ainda mais em uma área predominantemente masculina.
A pesquisa O lado feminino do mercado imobiliário mostra que 61% das mulheres desse mercado afirmam que já passaram por uma situação constrangedoras no ambiente de trabalho. Entre elas, 40% já viveram uma situação de assédio sexual, 28% de assédio moral, 25% da sofreram bullying e 21% teve que lidar com o machismo. Às vezes, a mesma mulher já enfrentou mais de uma dessas situações no seu ambiente de trabalho.
Esses episódios são comuns tanto com colegas e chefes, quanto por clientes. Por mais bobo que pareça, não é tão incomum que o mero ato de marcar um cafezinho como forma de marcar uma reunião seja mal interpretada. Por mais que a intenção seja apenas de que haja uma reunião profissional como qualquer outra, às vezes certos clientes podem interpretar mal e levar as coisas a situações verdadeiramente desconfortáveis.
56% dizem que já passaram por momentos de constrangimento mais de uma vez e 31% dizem que ocorrências assim são frequentes. Ainda assim, apenas 13% se sentiram seguras para denunciar o assédio para a empresa e/ou órgãos públicos. Porém, 53% das denúncias não foram levadas adiante ou não tiveram um desfecho satisfatório.
Apesar de tudo isso, segundo a pesquisa, 80% delas acreditam que as pessoas de forma geral estão mais conscientizadas sobre o assunto assédio.
Dicas para as mulheres continuarem crescendo na área
Ainda que existam muitas situações desafiadoras para a mulher no mercado imobiliário, elas possuem um potencial gigantesco de crescimento. É possível contornar algumas situações ao desempenhar um trabalho eficiente e mostrar que é tão – ou mais – digna de reconhecimento e melhores oportunidades quanto os homens. Confira algumas dicas para garantir o sucesso na carreira.
Manter se atualizada e buscar novos aprendizado sempre
Já falamos aqui que as mulheres são mais antenadas e são mais abertas a cursos e a formações acadêmicas. Porém, vale ressaltar que é importante para o crescimento profissional em qualquer área se manter atualizada e buscar novos aprendizados que complementem ou desenvolvam as habilidades que já possui.
No mercado imobiliário, você precisa ficar atenta a novas ferramentas que surgem, como funcionam os processos burocráticos, alterações em leis ou taxas e assim por diante. Além disso, buscar cursos que complementem seu trabalho, como curso de vendas, marketing pessoal, gestão de tempo, administração, entre outros, pode fazer a diferença.
Nem preciso dizer que, se por acaso você ainda não possui o registro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI), é extremamente necessário que procure já um dos cursos profissionalizantes da área.
Ter competências humanas
Para atuar no setor de imóveis, é preciso ter em mente que é preciso interagir com diferentes tipos de pessoas e variados perfis. Portanto, é necessário estar preparada para lidar com situações inesperadas no cotidiano. Quando lidamos com o público devemos ter ‘jogo de cintura’ para saber driblar as dificuldades e obstáculos que surgem a todo momento.
Vai ter clientes que vão elogiá-la pelo bom atendimento e outros que terão desprezo. Portanto, saber agir com essas situações no ambiente de trabalho e ter inteligência emocional são fatores fundamentais para o sucesso nessa área.
Nesse sentido, existem competências humanas que fazem toda a diferença na hora de encantar os clientes e fechar as vendas, são elas:
- proatividade;
- flexibilidade;
- motivação;
- comprometimento;
- carisma.
Isso a ajudará a fechar ainda mais negócios, trazendo mais lucros e reconhecimento para você.
Dominar processos e ter total conhecimento sobre a sua carteira
Para atuar como corretora de imóveis, é fundamental ter o domínio nos processos que envolvem esse trabalho, além de conhecer muito bem a sua carteira de imóveis clientes para que não haja dúvidas na hora de apresentar uma propriedade de acordo com o perfil dele.
Esse aperfeiçoamento se torna necessário, porque, justamente por ser mulher, muitas vezes será necessário transparecer muito mais domínio sobre o assunto para passar confiança. Infelizmente muitas pessoas mal-intencionadas podem estar apenas esperando um pequeno deslize para descredibilizar o seu trabalho.
Portanto, se aperfeiçoar, se manter estudando e conhecer muito bem seus processos e o que está oferecendo, te ajuda a se manter sempre um ou dois passos à frente dos demais e aumenta a qualidade do seu trabalho.
Para ser mais assertivo tanto na execução dos processos, quanto no atendimento, é possível contar com um sistema de gestão que otimiza o seu trabalho.
Ser organizada
A organização é um quesito que não pode ser dispensado pelas mulheres no mercado imobiliário, visto que é essencial ter os dados, documentos e informações disponíveis e claros sempre que precisar.
Conte com ferramentas que possam te ajudar nessa tarefa, como app de agenda, de tarefas e o próprio sistema de gestão.
Uma dica que pode auxiliar na organização é ser uma pessoa dinâmica, sabendo se adaptar às diferentes situações. Isso faz mais sentido ainda quando nos deparamos com as constantes mudanças do setor de imóveis.
Ter um bom planejamento
Essa dica poderia valer para qualquer pessoa, é verdade, mas, para quem vai inevitavelmente ter que lidar com mais resistência e obstáculos impostos por esse tipo de ambiente de trabalho, elas se tornam ainda mais fundamentais.
Se organizar quanto as horas dedicados em cada tarefa, focar nas prioridades e arranjar formas de ganhar tempo com tarefas mais operacionais são formas de aumentar sua produtividade e ajudam a não extrapolar o seu horário de trabalho, para que assim sobre tempo para suas tarefas pessoais. Além disso, calcular os riscos e as vantagens que cada negociação, dever e escolha tem a oferecer, também é uma forma de entender o que realmente vale seu tempo naquele momento e o que não vale.
Por exemplo, a opção de trabalhar de forma autônoma vai conceder a você uma maior autonomia quanto aos seus horários e dias de trabalho. Essa característica acaba ajudando as mulheres que muitas vezes precisam lidar com a jornada dupla, uma vez que seus horários passam a ser mais flexíveis.
Por outro lado, também há consequências negativas, como autônoma você não possuirá um vínculo empregatício com uma empresa. Isso significa que, em caso de gravidez, você não possuirá direito à licença maternidade, e com todos os cuidados e a atenção que a gravidez pede, será impossível manter o mesmo ritmo de trabalho. Além de perder outros benefícios e seguranças que a carteira assinada trazem.
Investir em tecnologia
Investir em tecnologia é um dos fatores primordiais para quem deseja atuar no ramo de imóveis, visto que ajuda a melhorar processos, organizar dados e diminuir o tempo que é empregado em cada atividade. Hoje é possível contar com diversas ferramentas tecnológicos que auxiliam as atividades das mulheres no mercado imobiliário.
Pesquise boas ferramentas que possam auxiliar nas atividades do dia a dia, como um sistema de CRM e um site mais moderno, e apresente a seu time, destacando os benefícios que ela pode trazer a todos.
Características que dão destaque às mulheres
Além da busca por uma formação técnica e capacitação constante, as mulheres no mercado imobiliário costumam ter algumas vantagens comportamentais. Por questões culturais, o público feminino acaba desenvolvendo algumas habilidades que são deixadas de lado pelos homens.
Claro que isso não é uma regra. Cada ser humano é único, assim como suas qualidades e defeitos. Desse modo, qualquer pessoa é capaz de desenvolver essas habilidades, mas as mulheres parecem levar certa vantagem em alguns pontos. Confira quais são essas características e veja o que você pode aperfeiçoar ainda mais:
Atenção extra aos detalhes
O sucesso na negociação de um imóvel está, muitas vezes, em pequenos pontos. A divisão da planta, a qualidade dos acabamentos, o estilo da construção.
Por terem um olho mais clínico para os detalhes, as mulheres conseguem perceber com facilidade essas características nos imóveis. Assim, elas são capazes de valorizar os pontos positivos com mais ênfase.
Essa mesma atenção permite que a corretora consiga antecipar os possíveis problemas que o cliente encontrará no imóvel, assim, ela é capaz de prever soluções para contorná-los. Além de ajudar a deixar o ambiente mais organizada na hora da visita, pois dificilmente deixará passar alguma coisa fora do lugar.
Imaginação e criatividade
É justamente no momento de adversidade que entra o segundo ponto: a capacidade criativa das mulheres. Como nenhum imóvel é perfeito, e o cliente se deparar com aspectos negativos é muito provável.
O sucesso das mulheres nesse aspecto está na capacidade de buscar soluções criativas para valorizar aquilo que o cliente não gosta. Sugerir uma reforma, um novo uso para o ambiente ou até alguns truques de decoração costumam dar pontos extras.
Com a ajuda do olhar aguçado da corretora, fica mais fácil para o cliente imaginar como o imóvel pode atender às suas necessidades.
Compreensão do contexto
O terceiro ponto considera um aspecto mais subjetivo das relações com os clientes: a capacidade de enxergar a dinâmica pessoal.
Cada cliente que chega a uma corretora traz consigo uma série de necessidades que precisam ser atendidas pelo imóvel. Nem sempre esses pontos são concretos e tangíveis. Algumas questões, como conforto e bem-estar, não podem ser medidas com uma trena.
Por isso, as mulheres no mercado imobiliário levam vantagem ao perceberem, com mais facilidade, o que os clientes precisam e qual imóvel desempenhará essa função.
Habilidades de negociação
A criatividade, a sensibilidade e a empatia feminina também colaboram para melhorar as habilidades de negociação. Afinal, de nada adianta saber identificar o imóvel certo para cada cliente se não houver sucesso no fechamento do negócio.
As mulheres ganham destaque na negociação porque, normalmente, têm mais jogo de cintura. O pensamento ágil e empático ajuda a contornar os impasses e buscar as melhores soluções.
Com essa atenção às suas necessidades, os clientes também ficam numa posição mais colaborativa, facilitando o processo como um todo.
Facilidade na comunicação
As mulheres são mundialmente conhecidas por sua capacidade comunicativa. Enquanto muitos ainda veem essa habilidade de forma pejorativa, elas estão dominando o mercado com seu uso.
A postura aberta, proativa e sinceridade com que as mulheres constroem as relações com os clientes facilita, e muito, a comunicação. Quanto mais claras forem as trocas de informações, maiores serão as chances de sucesso.
As redes sociais são uma ótima ferramenta para encontrar clientes, manter contato e agilizar o processo de negociação, como as mulheres costumam ter uma presença mais ativa nos meios digitais, isso pode ser uma grande vantagem.
Por fim, a troca e a facilidade em se relacionar com parceiros, colega e clientes, ajudam a conhecer e entender a realidade da comunidade de imobiliárias da sua região como um todo, além das mudanças do cenário.
Por essas e outras características, as mulheres vêm ganhando cada vez mais destaque no mercado imobiliário. Lembrando que esse sucesso não se restringe apenas ao trabalho como corretora de imóveis, mas também como gerente, supervisora e até mesmo diretora da imobiliária.
O fato é que as mulheres lutam diariamente para ganharem cada vez mais espaço no mercado imobiliário. O crescimento feminino no setor é marcado por quebra de barreiras, e cada vez mais elas vão protagonizar ótimos resultados e momentos de sucesso nos negócios, aumentando a igualdade e equidade entre os gêneros.
Fonte: inGaia